ESCREVER É PRECISO! ENEM AÍ!





Encontro com alunos da escola Creusa de Freitas para estudarmos um pouco sobre a redação do ENEM. Como tarefa para casa, fica a ideia de escrever diversos textos nesse recesso de quase um mês. O encontro faz parte do Projeto ENEMaí, coordenado pelo professor Emanoel
                                       Bom trabalho a tod@s!

ESCREVER É PRECISO



“Escrevo porque à medida que escrevo vou me entendendo e entendendo o que quero dizer, entendo o que posso fazer. Escrevo porque sinto a necessidade de aprofundar as coisas, de vê-las como realmente são...” Clarice Lispector.



A escrita é um ato difícil. Escritores, compositores, jornalistas, professores e todos os profissionais que tem na escrita um instrumento de trabalho, em geral, dizem que “suam a camisa” para redigir seus textos. Mas dizem também que a satisfação do texto pronto vale o esforço de produzi-lo.



Há quem pense que os que gostam de escrever tem o dom das palavras e que para estes as palavras “saem mais fácil”. Não é a verdade. Escrever não depende de dom, mas de empenho, dedicação, compromisso, seriedade, desejo e crença na possibilidade de ter algo a dizer que vale a pena. Escrever é um procedimento e exige exercitação: o talento da escrita nasce da freqüência com que ela é experimentada.



Há os que pensam que só os que gostam devem escrever. Não é verdade. Todos que tem algo a dizer, compartilhar, refletir, devem escrever. Precisamos escrever porque temos o que dizer. Somos profissionais da escrita.



Se a escola não nos ensinou a intimidade com a escrita e o gosto por escrever, só nos resta dar a volta por cima, arregaçar as mangas e assumir os riscos: escrever é preciso!



Luis Fernando Veríssimo declara-se um gigolô das palavras. “... a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e deve ser julgada exclusivamente como tal. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por ex: dizer “escrever claro” não é certo, ma é claro, certo? O importante é surpreender, iluminar, divertir, comover...”

“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever” C. Lipector





 




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