ESTAMOS DE VOLTA





DINÂMICAS PARA O INÍCIO DAS AULAS
1) Dinâmica de apresentação
Objetivo: Integração da turma
Material: 1 caixa, balas e cartões em branco

Procedimentos:

Todos sentados em círculo, a professora dará início à apresentação, falando seu nome, onde mora, o que gosta de fazer, etc.
Retira da caixa um cartão e uma bala e escolhe uma pessoa para entregar a caixa.
A pessoa que receber irá fazer o mesmo, se apresentar e retirar da caixa à bala e o cartão, e assim até o último.
Quando todos se apresentarem, pegarão o cartão em branco e escreverão uma mensagem para o colega, em seguida trocarão acompanhados da bala e de um caloroso abraço.
Observação: Quando for entregar a caixa a pessoa que escolheu, no momento que ela se apresentar já anote o nome no cartão, para não acontecer de esquecer.


2)DINÂMICA: Amigo secreto
Objetivos: Permitir a apresentação de um grupo.

Material: Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho de som uma música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para edificação dos participantes. 

Procedimentos: O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra. Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que forma poderia representar a pessoa. Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa que estavam observando quanto à:
•   O que ela gosta de comer;
•   Qual a cor preferida;
•   Que presente você daria a esta pessoa.
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele. Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os porquês.
Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus objetivos.

3) DINÂMICA: DA CONFUSÃO À ORDEM
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
Aproveite a dinâmica para determinar com os alunos as regras da sala.

4) A construção coletiva do rosto

Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O professor distribui para cada participante uma folha de papel sul fite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda; - passar novamente;
- desenhar um olho;  - passar novamente;
- desenhar o outro olho;  - passar à direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente, ao ver seu desenho finalizado.


5) DINÂMICA: TEIA DE ARANHA
Objetivo:
•    Estimular o entrosamento entre os alunos.
Procedimentos:
•    Propor que os alunos fiquem em pé, formando um círculo.
•    Entregar um rolo de barbante ou cordão.
•    Solicitar um voluntário para iniciar a tarefa sugerindo que o mesmo escolha um membro do grupo para entregar uma outra parte do cordão e receber uma mensagem sua.
•    Sucessivamente um vai abrindo o rolo e entregando a um colega até que todos tenham recebido a mensagem e o cordão, formando assim a teia de aranha.
•    Em um segundo momento, com todos sentados levantar a questão: O que pode e não pode ter em nossa teia? Listar as opiniões dos alunos para a confecção de um painel de combinados da classe.
•    Para encerrar permitir que os alunos ilustrem o painel através de uma técnica artística: desenho, recorte, colagem, dobradura, etc...

6) Verdade ou mentira?

 Essa dinâmica mostra que nem sempre a  gente conhece
 bem quem está do lado, nosso conhecimento é 
muito limitado e restringe-se ao ambiente em que estamos.

Essa dinâmica é muito útil  saber do que os alunos gostam e o 
que fazem fora da escola para tornar a aula mais interessante e
 também mostrar de forma objetiva como usar em seu cotidiano 
o que estão aprendendo.

Entregar um pedaço de papel a cada aluno onde terão que
 escrever nele 3 frases sobre si mesmos, sendo que uma delas 
será falsa. Mas não devem escrever coisas óbvias como 'tenho 
olhos verdes' e sim coisas que os amigos saberiam sobre ele, 
como 'já fui ao Japão', por exemplo.

Pedir a eles que coloquem o nome e escrevam as 3 frases 
(e é claro que eu vou guardar esses papéis para uso posterior
 quando for preparar as aulas), depois eles me entregam todos.
 Escolher um papel aleatoriamente e ler a primeira frase, 
perguntando de quem é. A classe vai dando seus palpites e
 instruo os alunos que quando identificaram o que escreveram 
disfarcem e também digam que acham que é do Fulano.

Anotar na frente da frase o nome de quem a maioria da classe achou que era o dono e escolho outro papel. Continuar lendo as primeiras frases de cada um, depois começo a ler a segunda e por fim a terceira frase, sempre anotando na frente da frase de quem a classe achou que era.

No final todos já estão ansiosos  leia a frase e diga: essa que vocês
 acharam que era do Fulano na verdade é da Sicrana. E faça algumas perguntas sobre a frase à aluna. Fazer isso até terminar e depois  perguntar aos alunos o que acharam da brincadeira.

Eles normalmente acham divertido porque ficam sabendo mais sobre  os colegas e também ficam surpresos por saber relativamente pouco  sobre eles.

7)  Dinâmica das balas
Essa dinâmica destina-se a coletar informações sobre seus alunos 
logo que as aulas se iniciam e também pode ser usada para “quebrar o gelo”em grupos que ainda  não tiveram contato, pois reconhecendo gostos e hábitos semelhantes aos seus  os alunos ou participantes irão sentir-se mais confortáveis.
Como preparar   Abra um documento do word e insira uma tabela com o número de colunas  igual a  1 e o número de linhas correspondente ao número de participantes  da brincadeira.
Em cada linha da tabela coloque uma pergunta, você poderá usar as sugeridas no final dessa postagem ou qualquer outra informação que queira obter de seus  alunos no primeiro dia.
Imprima e corte em tiras, depois dobre até ficar um quadradinho bem pequeno. Compre balas de vários sabores e coloque-as num saquinho ou caixa onde eles  não poderão ver o conteúdo. Cole com fita crepe uma pergunta em cada bala.
Como jogar    Com os alunos em círculo, apresente o saquinho ou caixa ao primeiro aluno à  sua esquerda. Ele deverá pegar uma bala e ler a pergunta em voz alta para toda a classe e depois respondê-la.
Você pode adicionar umas balas com dizeres diferentes, caso queira também sortear algumas lembrancinhas nesse primeiro dia. Veja abaixo algumas sugestões  de perguntas.
Pessoais  Descreva sua família. / Você tem animal de estimação? Fale sobre ele. / Quais são seus programas de TV favoritos? / De que tipo de música você gosta? Fale sobre o assunto. / Quem é seu melhor amigo e por que você o considera assim? / Qual seu gênero favorito de filmes?
Hábitos    O que você faz no final de semana? / Qual o seu hobby? / Você coleciona alguma coisa? / Com que frequência usa a internet? / O que faz em seu  horário livre durante a semana? / Pratica algum esporte? Fale sobre isso.
Escola   Qual a matéria que gosta mais? / Em que matéria tem mais dificuldade? / Qual a menor nota que já tirou? Por que você acha que isto aconteceu? / Você já colou na prova? Conte como foi. / Você faz sua lição de casa em dia. Se não, por quê? / O que vai estudar quando terminar o segundo grau? / Que tipo de profissão vai escolher?

8) Dinâmica com barbante
 Ela é ótima para o primeiro dia de aula, promove interação dos alunos,
 nos dá informações preciosas sobre os alunos (que usaremos na
preparação de aulas, inserindo a matéria em sua realidade) e pode
ser uma ferramenta interessante para promover certos comportamentos.
Material    1 novelo grande de barbante
Execução     Coloque na lousa algumas sugestões de perguntas pessoais, tais como:    
·                     Idade
·                     o que faz além da escola
·                     o que quer fazer no futuro
·                     passatempo predileto
·                     esporte favorito
E tudo o mais que você deseja saber ou ache importante na primeira aula. Entregue o novelo de barbante a um aluno, diga que terá que segurar   a ponta do barbante e jogar o novelo para o aluno para quem vai  fazer perguntas.
O aluno segura na ponta do novelo (que mantém o tempo todo em
sua mão) e joga para o segundo aluno, faz as perguntas sugeridas
e então o aluno que respondeu segura na parte do barbante e joga
 o novelo para o próximo aluno, que deverá fazer o mesmo.
Ao final, haverá uma enorme “teia”, os alunos riem muito, se divertem e por vezes têm que ajudar para que o novelo chegue ao aluno  que responderá as perguntas.
Sugestões e objetivos
Em aulas de idiomas as perguntas podem ser no idioma ensinado e
 servirão como uma revisão.
Após o jogo, já com a teia montada, pergunte aos alunos:
·                     Seria fácil fazer essa teia sem a ajuda dos outros?
·                     Foi necessária a ajuda de todos para que se formasse?
·                     A colaboração é necessária para se construir alguma coisa?
·                     Saber mais sobre os outros também promove uma “ligação” entre as pessoas?
·                     Até que ponto nos preocupamos com o outro que está na outra ponta do barbante?
·                     O que podemos dizer para essa pessoa?
·                     Que ligações eu tenho com essa pessoa além do barbante?
·                     O que temos em comum?
Também pode-se perguntar (para alunos mais maduros) o que acharam
da brincadeira e o que ela lhes sugere.

9)  Dinâmica para o primeiro dia de aula

Essa dinâmica é interessante porque faz com que os alunos conversem e descubram coisas sobre os colegas, ao mesmo tempo em que promove movimentação, seus alunos não estarão apáticos e com sono depois dela.

Material necessário: 1 apito,  relógio, lista de atividades

Divida os alunos em 2 ou 3 grupos, dependendo do número de alunos em classe. É interessante que os grupos tenham entre 7 e 10 elementos cada. Nomeie os grupos: azul, amarelo, verde. Peça a eles para fazer fila, cada grupo faz uma fila à sua frente.

Com sua lista em mãos, diga que têm 3 minutos para se organizarem em ordem crescente de idade. Ao final dos 3 minutos apite. Depois do apito os alunos não podem mais trocar de lugar. Verifique o grupo que está mais certo, inclusive por meses (11 anos e 2 meses, 11 anos e 3 meses, etc). Depois diga que têm 3 minutos para se organizarem por ordem alfabética de primeiro nome. Você pode adicionar vários ítens à sua lista. Quem tem mais irmãos, do mais alto ao mais baixo, ordem alfabética inversa de sobrenome... sua imaginação é o limite. Ganha o grupo que cumprir mais tarefas sem errar, ou o que errar menos.

É importante afastar as carteiras para essa brincadeira, e assim evitar que se machuquem. Permita que baguncem à vontade enquanto se organizam. Dependendo da idade e conhecimento de seus alunos você poderá incluir várias tarefas (mês de nascimento, número de irmãos, mais vogais no nome, etc.). Se você é professor de idiomas também pode fazer essa brincadeira, basta substituir os comandos de português para o seu idioma: en orden de meses de nascimento, number of brothers and sisters, etc...

10)   Dinâmica primeiro dia de aula (com balas ou jujubas)
É importante conhecer o grupo com o qual vai trabalhar e
 também é bom que eles se conheçam entre si. Essa dinâmica
 faz com que cada um fale um pouco de si sem ficar aquela
coisa chata e arrastada, parecendo entrevista de TV.
Distribua balas coloridas ou jujubas aos alunos (podem ser 2 ou 3 
para cada um) e pedir que as deixem em cima da carteira. Então 
especifique  as cores (que você pode especificar de acordo com o 
que quiser saber a respeito de seus alunos). Por exemplo, numa
 classe não muito numerosa – 15 alunos, por exemplo – e na faixa 
de 10 a 14 anos, faça mais ou menos o seguinte:
§  verde – escola (o aluno se apresenta e fala onde estudava, que curso faz, que matérias gosta ou não gosta, etc)
§  azul – família e casa (ele se apresenta e fala de sua família, onde mora, se tem bicho de estimação, onde seu pai e sua mãe trabalham, se ele se dá bem com os irmãos ou não, etc
§  vermelho – lazer (ele fala tudo o que gosta de fazer quando não está estudando.
  Chame cada aluno e ele vai escolher uma das duas ou três cores
 que tem para falar. Se escolher a vermelha, por exemplo, vai
falar sobre lazer.
Depois que cada um fala, você pode perguntar ao grupo
se querem perguntar mais alguma coisa relacionada ao que o
aluno estava falando. É interessante perguntar, se o aluno diz
que tem um irmão pergunte se é mais velho ou mais
 novo, se o relacionamento é bom, etc. Se diz que tem cachorro,
pergunte o nome, se sabe fazer gracinhas, se tem manias, etc.
Se forem alunos maiores você pode mudar os critérios,
acrescentar outros como vida amorosa, vida profissional,
religião, etc… Aí fica a seu critério.
Essa dinâmica com classes que estão começando porque ajuda a
 guardar os nomes dos alunos (muito importante) e também
 tanto eu quanto a classe em geral ficamos sabendo um pouco
mais sobre eles.

11). O que vejo e o que sinto

Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.
Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.


12). Jogo das cadeiras

 Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o autoconhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).
Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.

(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)   Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.
 

13)  Balão dos sonhos

Iniciar entregando um balão colorido e um pedaço de papel para cada pessoa.
Pedir para que anotem seu maior desejo para este ano e como pretendem realizá-lo. Colocar o papel dentro do balão, encher e amarrar.

Fazer um círculo e, dois a dois, conversar sobre este sonho. Depois, ao som de uma música, soltar os balões para o alto, de modo que todos se envolvam na brincadeira. O animador vai motivando o grupo para não deixar cair ou perder nenhum dos sonhos; que o ar leve estas intenções para cima, para o mundo, e que sejam para melhorá-lo.
Finalizar: finalizar com um abraço, desejando boas vindas ao colega de turma.

14)   Caminhos profissionais

Dinâmicas de Formação para a Cidadania, Escolha profissionalO caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?


15)  O louco

No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:  - "Por que você está aqui?"
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- "É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos: cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho. Por isso vim para cá. Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo".
(Kahlil Gibran. Para além das palavras)

16) Descrição da dinâmica:
1. Escutar (se possível) e/ou ler a música Fábrica, de Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais informações sobre as profissões do futuro, citadas na entrevista (p. 12 e 13) da edição de agosto de 2003 do jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre as profissões (o que são os requisitos que exigem, localização, salário etc.) pode se prolongar por vários encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os participantes quiserem ter sobre o tema.
3. A partir da leitura da crônica "O louco", de Kahlil Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com antecedência uma encenação da crônica: O louco.
 

17) Conhecimento mútuo

Dinâmicas de Integração e Comunicação, conhecimento de si
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.

2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

18) Desatando os nós

Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo problema fica mais fácil encontrar uma solução.
Desenvolvimento:
- É parecida com o Jogo da mãos.
- O número de participantes é indiferente.
- O grupo se coloca na posição em círculo.
- Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu colega da esquerda.
- Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram a formação em círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção.
- Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar.
- Com os olhos e sem caminhar procurar o cologa da direita e o colega da esquerda.
- Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar um passo caso o colega esteja muito distante.
- Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar à posição inicial em círculo sem que soltem as mãos, nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. Deverão voltar exatamente a posição inicial.
- A princípio parece impossível realizarem a tarefa, mas aos poucos vão montando estratégias e descobrindo maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.

19) Estrada da formação

Dinâmicas de Formação para a Cidadania, avaliação da formação
Finalidade: Avaliação e autoavaliação com relação à formação.
Materiais necessários: Desenho da estrada; Recortes de bonecos, pedras e lanterna; Cola e caneta.
Condução: Dá-se a cada participante um desenho de uma estrada e montanhas ao fundo, algumas bonecas ou bonecos recortados em papel, desenhos de pedras e desenhos de lanterna acesa.
Dar os seguintes comandos:
1º) Escrever nas montanhas qual o seu projeto pessoal, onde quer chegar?
2º) Colar um boneco de onde partiu em algum lugar da estrada.
3º) Colar um segundo boneco no ponto da estrada onde você está hoje.
4º) Colar pedras, significando obstáculos estruturais, que o impedem chegar onde quer. Dar nome às pedras.
5º) Colar lanternas, significando instrumentos, ferramentas que você precisa ainda para superar as pedras e chegar nas montanhas, dar nome às lanternas.
Todos olham o de todos. Agrupam-se por identificação, no máximo três trocam ideias.
Terão ideia então de que a formação é um processo onde o que importa é caminhar e ter claro onde chegar, quais obstáculos comuns, quais lanternas comuns.

20)  Eu tenho uma história pessoal    Dinâmicas de Identidade e Valores, conhecer-se pelas suas origens.

Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal, percebendo as marcas, os acontecimentos que foram significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o mundo.
a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o grupo:
Passos: - Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitar de costas no chão e ficar com os braços rente ao corpo.
- Respirar, tranquilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em comunhão com o corpo.

c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a tranquilidade que há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos; de 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as lembranças da história pessoal.

d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para partilharem o que descobriram;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se conhecer, se aceitar e estar integrados(as) uns com os(as) outros(as).
 

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